Resenha Literária
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30 de agosto de 2024

Resenha: Nunca vi a chuva - Stefano Volp .

 Nunca senti minha alma tão vazia.
 Tão inútil. Sem pertencer a ninguém.


Nunca vi a chuva é uma ficção recheado de dramas existênciais e cotidianas escrito por Stefano Volp lançado ano passado pela Galera Record.

Enquanto escrevo em você, me pego olhando para o meu pulso direito. As cicatrizes ainda estão aqui. Todas elas. Algumas mais profundas do que as outras. Riscam minha pele negra e não me deixam esquecer das vezes em que eu desejei sangrar até a morte.

Nunca vi a chuva é narrado em primeira pessoa por Lucas, em forma da escrita um diário terapêutico solicitado por sua psicóloga. Lucas foi adotado por uma família rica e mora em Portugal. Aparentemente Lucas tem uma vida perfeita se não fosse pelas marcas dos cortes em seu pulso... Conhecemos Lucas através da sua escrita terapêutica. Ele ainda é considerado um adolescente de dezenove anos e faz o leitor compreender aos poucos as suas crises existênciais comum de um adolescente. Apesar de, ter sido adotado por uma família rica que mora em Portugal os seus pais são ausentes... Deixando-o aos cuidados da empregada.



Nunca vi a chuva
Stefano Volp
Ano: 2023
Páginas: 225
Editora Galera
Avaliação: ☕☕☕


A história começa quando Lucas descobre a traição do seu melhor amigo com a sua namorada e resolve dar o fim a sua vida... No ato, alguém manda um vídeo do Youtube de Rafael um adolescente com a mesma idade e com aparências semelhantes à de Lucas.

⚠️Aviso de gatilhos: Negligencia e abandono parental abuso de álcool e drogas ilícitas por adolescentes, tentativa de suicídio, depressão e aborda temas como ansiedade e luto. Embora tenha protagonismo PCD um dos personagens é bastante capacitista em várias situações.

Sinopse: Se todos acham que você tem a vida perfeita, como seria justamente você a discordar? De Stefano Volp, uma das vozes mais potentes e brilhantes da nova geração de autores nacionais. Nunca vi a chuva convida o leitor a entrar no diário e na mente de Lucas, um jovem em busca do próprio caminho em um mundo ao qual parece não pertencer, não importa o quanto tente.


Em teoria, Lucas parece ter a vida perfeita. Adotado por uma família rica, ele mora em Portugal, tem amigos e uma namorada que ama. Mas se não há nada do que reclamar, então de onde vem esse vazio que não consegue evitar sentir? Quando as brigas com os pais e uma desilusão amorosa o levam a um limite do qual já se aproximava a passos largos, o jovem decide que não há mais motivo para viver. Prestes a tomar uma decisão da qual não há retorno, uma mensagem em seu celular o faz repensar tudo: um vídeo de alguém idêntico a ele, exceto pelo fato de ter uma deficiência visual. Incrédulo com essa reviravolta, Lucas resolve abandonar a vida em Portugal e partir rumo ao interior do Rio de Janeiro atrás de respostas sobre quem é o seu gêmeo e o que isso pode revelar sobre seu passado.


Às vezes, dentro de mim, acho que eu sou mais sensível do que pareço. Até tenho vontade de chorar, mas as lágrimas não vêm. É como se eu não soubesse mais produzi-las.

Stefano Volp nasceu em 1990, no Espírito Santo, e radicou-se no Rio de Janeiro. Escritor, roteirista e tradutor, é autor de Homens pretos (não) choram, O beijo do Rio e O segredo das larvas. Volp vive com o companheiro, é viciado em bolo de festa e escreve roteiros para o audiovisual. –Este texto se refere à uma edição esgotada ou disponível no momento.


A minha percepção durante a leitura é que a escrita terapêutica não funcionou durante essa narrativa. O protagonismo de Lucas e Rafael seria melhor explorado se os capítulos fossem divididos entre dois pontos de vista. Nas primeiras páginas, a imaturidade de Lucas é bastante irritante... Ele é um garoto imaturo para um garoto de dezenove anos que precisa “sair da bolha” e viver uma realidade diferente da sua... Embora, sua família adotiva seja rica eles são pais negligentes. Durante a narrativa Lucas fala que seus pais iam em várias viagens e deixava-o aos cuidados da empregada... Enquanto leitora eu também fiquei indignada com a gestação da mãe depois de dezenove anos! É bastante compreensível a sensação de abandono e de não encontrar um lugar naquela família. O ponto alto do livro foi o encontro do Lucas com o Rafael no Rio de Janeiro, esse é o choque de realidade em que Lucas precisava para amadurecer e dar mais valor aos seus pais adotivos e encontrar motivos suficientes para continuar vivo.

A leitura de Nunca Vi A Chuva foi uma leitura rápida. Mas, cheia de furos e personagens sem sentido que não se aprofundou em nenhum assunto importante para o transcorrer da história. O protagonismo PCD é marcado com bastante capacitismo do personagem principal. Apesar de tudo isso, eu gostei da leitura.

Isso vai ser difícil de explicar, mas a verdade é que não era bem como se eu quisesse tirar a minha vida, eu só queria fazer a angústia parar.


2 de agosto de 2024

Resenha: 60 dias para mudar: Caminhos para manifestação da mudança que desejo - Mauricio Solfa.

Deus está nos mínimos detalhes:“distribuindo chocolates por aí...”.


A narrativa em primeira pessoa da Escrita Terapêutica nos faz sentir enquanto leitor que estamos batendo papo descontraído com autor. “A escrita terapêutica consiste em escrever livremente sobre seus pensamentos, sentimentos e situações. Não existe uma forma única correta, e o processo deve ser natural e do melhor jeito que possa expressar seus conteúdos.”.


Embora, estejamos falando sobre um livro com experiências reais existem personagens um tanto peculiares durante a narrativa... A sua amiga Ange é uma pessoa importante no qual ele dividiu todas as suas descobertas e angustias durante os dias no Convento das Mercês em Curitiba/PR. Os freis que também estava no convento e foram sua companhia durante a sua estadia “não é bom você ficar sozinho estes dias, pois quando não estamos bem, Deus envia anjos para nos ajudar e se você ficar sozinho.”.



Livro; 60 dias para mudar: Caminhos para manifestação da mudança que desejo
Escritor; Mauricio Solfa
Editora; UICLAP
N° de Páginas; 314
Ano de lançamento. 2023
Avaliação. 3,5





Sinopse: 60 DIA PARA MUDAR é um livro surpreendente e lindo. Um texto coloquial em que o autor parece alguém invejável, no bom sentido. Invejável porque maduro, evoluído, extremamente consciente de si, dos outros, da vida, das coisas do mundo, desse e de qualquer um que exista. Um texto fluído, generoso, simples e ao mesmo tempo profundo. Obra de quem se pensa, e pensa de um jeito correto, um jeito do bem. Em alguns momentos você vai se sentir vendo um filme. Um filme europeu, muito bem dirigido, com ótimos atores, daqueles que ensinam algo importante sobre a vida, e que mesmo depois de acabar, continuam a fazer pensar e sentir coisas. Você vai chorar ao longo do livro. De lindo que ele é, de doídas certas coisas que ele diz, de imaginar como foi/é o processo da vida do autor. Você vai se surpreender ao se deparar com uma pessoa da vida real, um frei capuchinho, que mesmo sendo um homem de Deus, e até mesmo por isso, sente tudo o que todo mundo sente, posto que é humano. Será um mergulho na vida cotidiana deste homem religioso que surpreendentemente ri, chora, sofre, conta piadas, tem dúvidas como qualquer outro, e que encontra na fé e na graça das pequenas coisas, o antídoto para o mal do século, a depressão. Este livro é para você que ainda não encontrou sentido em sua vida, é para você que luta, que busca, que tem coragem e não desiste nunca. É um livro escrito com o coração para um outro coração. Leia-o com os olhos e com o coração. É preciso dizer que não é um livro para pessoas medrosas, se você se considera uma pessoa medrosa, é melhor não ler. Ou quem sabe, talvez seja um bom lugar para você encontrar, em você mesmo, muita coragem, mas muita coragem para manifestar a mudança que você deseja.


O autor Mauricio Solfa é um frei Capuchinho, ordenado sacerdote. Formado em filosofia e teologia. Estudou psicanálise e constelação familiar. Escritor e poeta. Autor de dois livros. O primeiro Felicidade não se acha, se conquista e o mais recente 60 dias para mudar

A escrita do Mauricio Solfa acabou virando uma leitura terapêutica aquela em qual nos identificamos com a pluralidade dos sentimentos humanos em que o personagem descreve as suas angustias e mostra que “esse é o problema da dor ela tem que ser sentida...".

14 de maio de 2024

Resenha: Os Cem Anos de Lenni e Margot - Marianne Cronin.


"Uma amizade extraordinária. Cem anos de histórias prestes a serem contadas... antes que seja tarde demais.


O livro é narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de Lenni uma adolescente de dezessete anos, seus sentimentos são bem expostos na narrativa, de forma que o leitor consegue se conectar com ela.
A narrativa entrelaça os pontos de vista de Lenni e Margot, proporcionando uma rica compreensão das diferentes fases da vida e das perspectivas que cada idade traz consigo. Cronin captura a essência das personagens de forma autêntica, explorando suas vulnerabilidades e forças, com muita sensibilidade. ️

“Desfruta da vida com a mulher que amas, durante todos os dias da fugitiva e vã existência que Deus te concede debaixo do sol.”

A amizade que floresce entre as duas protagonistas é comovente e transcende as barreiras da idade. Tornando a narrativa leve ao mesmo tempo que o humor seja ácido ao lidar com assuntos que sejam um tanto complicados como a vida & morte. Os personagens principais são: Lenni uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida... exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte; Margot uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni; Padre Artur é pároco na capela do hospital e é sempre atormentado com as perguntas da Lenni sempre se mostrando ser um homem doce e receptivo quando Lenni vai visitá-lo na capela do hospital. Lenni começa a frequentar as aulas de arte terapêutica. tornando-se um local importante para o encontro de Lenni e Margot.



Título: Os Cem Anos de Lenni e Margot
Título original: The One Hundred Years of Lenni and Margot
Autor: Marianne Cronin
Editora: Planeta
Páginas: 352
Ano: 2022
Avaliação: ★★★☆
*Assinatura da TAG livros




Sinopse: Lenni é uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida… exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte. Como um modo de preencher seus dias no hospital em que está internada e sozinha – e de cumprir uma aposta feita com o padre da capela –, Lenni começa a frequentar aulas de arte terapêutica. E é então que conhece Margot, uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni. A conexão entre elas é intensa e imediata, e as duas percebem uma peculiaridade: juntas, têm um século de vida! Para celebrar esses cem anos que compartilham, decidem montar uma exposição de cem pinturas. Em cada uma, retratam uma memória importante dos anos que viveram. Histórias de paixão, juventude, amadurecimento, alegria, afeto, de quando se encontra em alguém o amor de sua vida. Histórias que merecem, sempre, ser compartilhadas.

"A crueldade de estranhos não costuma me incomodar, mas a gentileza de estranhos é estranhamente destruidora."

Marianne Cronin nasceu em 1990, na Inglaterra. Formou-se em Inglês e Escrita Criativa pela Universidade de Lancaster, chegando depois ao PhD em Linguística Aplicada na Universidade de Birmingham. Hoje em dia, ela passa a maior parte de seu tempo escrevendo, ao lado de seu gato recém-adotado. Quando não está em sua escrivaninha, dedica-se ao teatro de improviso em West Midlands, onde vive. Os cem anos de Lenni e Margot é seu romance de estreia e está sendo adaptado para o cinema.


Eu adquiri essa edição especial na assinatura da TAG LIVROS. O Livro com brochura sem ilustrações (O mimo para os assinantes da TAG é um livro de colorir com ilustrações exclusivas inspiradas na obra.). A TAG convidou o estúdio Passeio para representar os múltiplos universos da protagonista.

⚠️ Alerta de conteúdo: Fala sobre doenças terminais e a morte. Mas, também conversa com a gente sobre a VIDA, em suas diversas oportunidades e perspectivas. Negligência parental através da personagem Lenni... Esse tema pode ser sensível para os leitores e despertar gatilhos emocionais.



Marianne Cronin nasceu em 1990 e vive em Birmingham, onde obteve um Ph.D. em Linguística Aplicada examinando a ligação entre linguagem e humor na ficção. Atualmente trabalha como professora do ensino superior. Em seu tempo livre, ele realiza comédias de improvisação com o grupo Box of Frogs, de Birmingham.

“A RESPOSTA QUE EU TENHO, A ÚNICA RESPOSTA QUE TENHO – ELE DISSE –, É QUE VOCÊ ESTÁ MORRENDO PORQUE ESTÁ. NÃO PORQUE DEUS DECIDIU TE PUNIR OU PORQUE ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ, MAS SIMPLESMENTE PORQUE SIM. É UMA PARTE DA SUA HISTÓRIA.”

A minha percepção sobre a leitura de Os Cem Anos de Lenni e Margot é que é uma obra literária que faz parte do gênero sick-lit, refere-se aos romances sobre histórias tristes e melancólicas que envolviam personagens com doenças graves e/ou terminais. Porém, diferente de outros sick-lit´s não foca na doença de seus personagens, mas sobre as histórias que Margot conta sobre o seu passado faz parte do processo terapêutico juntamente com os desenhos que eram feitos na sala Rosa. Eu como Psicóloga com pós-graduação em Arteterapia senti falta de uma análise terapêutica dos desenhos no desenrolar da história. A lenni é uma adolescente bastante perspicaz em lidar com assuntos muito complicados para a sua faixa-etária. 

No desenrolar da história, compreendemos que a maturidade vem devido a negligência de pais ausentes ela teve que lidar com assuntos difíceis desde muito cedo. A amizade com o Pr. Artur fazendo que ela questione a fé enquanto lida com assuntos tão ambíguos quanto a vida e a morte. É uma leitura emocionante sobre a amizade entre gerações que usa a arte para transformar a vida em um ambiente hospitalar menos hostil.

“Obrigada, doce Lenni. Você tornou a espera pela morte muito mais divertida do que deveria ser.”

8 de abril de 2024

Resenha: Manual de assassinato para boas garotas #01 - Holly Jackson.



❝— Às vezes as histórias reais são tão perturbadoras quanto a ficção.❞





Hoje eu terminei a leitura de Manual de assassinato para boas garotas #01 um YA cativante, que usa os artifícios excelentes do suspense que faz parte do Box Manual de assassinato para boas garotas da Autora Holly Jackson lançado pela editora Intrínseca.

“mas já aprendi a lição. ao pegar alguém mentindo sobre uma garota que foi assassinada, a melhor coisa a se fazer é perguntar à pessoa por quê.”

A narrativa do livro Manual de assassinato para boas garotas é uma leitura muito atrativa. Os capítulos são divididos em entradas do diário de produção de Pip com uma visão em terceira pessoa, que é um ponto de vista no qual o narrador não participa diretamente da história, embora possa estar a par de todos os pensamentos e ações dos personagens (onisciente). Com essa técnica, Holly Jackson tornou a leitura muito mais dinâmico, impossível de largar.




A personagem principal Pippa Fitz-Amobi uma "boa garota" está prestes a concluir o seu ensino médio e decide fazer o seu projeto de conclusão de curso sobre a investigação do caso; Andie Bell: a garota mais bonita e popular da escola assassinada em 2012 por seu namorado, Sal Singh, que cometeu suicídio dias após o crime. Os personagens são cativantes, como Pip, que se desvia do caminho habitual, e Ravi, irmão de Sal, contribuem para a trama. Ravi destaca-se como o personagem mais impactante, adicionando profundidade à narrativa. Andie, a personagem desaparecida, é envolta em segredos misteriosos, intensificando o desejo de desvendar o que realmente ocorreu.



Titulo: Manual de assassinato para boas garotas #01
Páginas: 448| 
Autora: Holly Jackson  
Editora: Intrínseca |
 Gênero: Thriller Policial, Suspense, Mistério| 
Tradução: Diego Magalhães e Karoline Melo 
 Classificação indicativa: +14




Sinopse: Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas. Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça.


Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte? Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida. Nessa investigação obsessiva e repleta de reviravoltas, Pip começa a se questionar se ainda é uma boa garota, no fim das contas. Porque, com a ajuda de Ravi, irmão mais novo de Sal, ela está disposta a tudo para fazer seu dever de casa, proteger quem ama e reescrever a história de sua cidade.



A leitura de Manual de assassinato para boas garotas tem uma atmosfera que lembra a série Pretty Little Liars, uma cidadezinha pequena, cheia de mistérios, mentiras, intrigas e personagens no ensino médio se metendo em assuntos de adultos. Nesses enredos os pais dos adolescentes são CEGOS e não veem as maluquices que eles estão fazendo.

“Quanto mais tenho que mentir, mais fácil fica.”


Holly Jackson começou a escrever histórias desde muito jovem, completando sua primeira (ruim) tentativa de escrever um romance aos quinze anos. Ela mora em Londres e além de ler e escrever, gosta de jogar videogame e assistir a documentários sobre crimes reais para poder fingir ser um detetive. Guia para assassinato de uma boa garota é seu primeiro romance. Você pode seguir Holly no Twitter e Instagram @HoJay92.

A diagramação é um ponto forte do livro: Ao todo, são cinquenta capítulos breves que intercalam entre o texto corrido, transcrições de entrevistas, trechos de conversas e o diário de produção de Pip, onde ela registrava todas as suas descobertas e suposições sobre o caso. Esse formato deixa o livro mais dinâmico e imersivo: estamos investigando e revirando aquele material apurado junto com Pip.Os itens de estudo relacionados ao relatório que são: Jornalismo investigativo, Psicologia e direito criminal são a mistura perfeita para a escrita de um livro de suspense perfeito!


A minha percepção sobre a leitura de Manual de assassinato para boas garotas por ser o meu primeiro contato com a autora Holly Jackson que é uma fã de documentários sobre crimes reais para poder fingir ser um detetive. Instiga no leitor essa veia de investigação querendo montar um quadro investigativo e ler os relatórios de Pip faz o leitor ter uma experiencia mais imersiva na história. Tanto a personagem Pippa Fitz-Amobi quanto os outros personagens tem várias nuances durante toda a narrativa deixando esses personagens mais humanizados durante a leitura.


“não tenho mais certeza de que sou a boa garota que sempre achei que fosse. Eu a perdi no meio do caminho.”


6 de fevereiro de 2024

📚 LEITURA DO MÊS: JANEIRO 📚

Janeiro é o primeiro mês do ano (e o mais longo...) que eu continuo a ler o livro do mês anterior e termino no início do ano... Comecei a ler o livro da leitura coletiva do grupo Multiversos. E comecei a ler o Box Manual de assassinato para boas garotas e pretendo continuar a leitura no mês de fevereiro.



📚: Sal e Açúcar- Rebecca Carvalho - Galera Record.

Nunca confie num Molina nem em frigideira de base fina. Para Lari Ramires isso sempre foi um lema. A padaria da sua família, Sal, vive em pé de guerra há gerações com a padaria dos Molina, Açúcar. Seja espalhando boatos, tretando em competições culinárias ou trocando ofensas aos gritos pelas ruas de Olinda, para ambas as famílias, a vingança é um prato que se come quente, seja ele doce ou salgado. Mas quando a avó de Lari morre, a vida e o sustento da família ficam seriamente ameaçados. E para piorar a situação, uma grande rede de supermercados chegou à cidade, forçando muitos comerciantes locais a fecharem as portas.




Sal e Açúcar é uma comédia romântica digno de Romeu e Julieta, com conflitos bem construídos que te prendem na cadeira até o final do livro (como a perda do comércio local para aglomerados indústrias). Enquanto eu seguia a leitura senti vontade de comer o famoso bolo de rolo [faltou escrever a receita dos doces e salgados das famílias] durante a leitura.

📚: Manual de assassinato para boas garotas #01 por Holly Jackson @intrinseca.

Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas.


Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça. Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte? Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida.

📚 Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres - Clarice Lispector – editora @ Rocco.

Aprender a amar e a ser ela mesma é o grande desafio da personagem Loreley, cujo apelido é Lóri. Para o leitor, o prazer maior é ir aprendendo aos poucos a conhecer Clarice Lispector, através da trajetória dessa personagem. Ambientado no Rio de Janeiro, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres conta a história de amor de Lóri e Ulisses. Lóri é uma moça rica de Campos, principal cidade do Norte Fluminense, que optou por morar no Rio, onde trabalha como professora primária e pode desfrutar de uma liberdade impossível em sua cidade natal.


Como em todas as obras de Clarice Lispector, Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres é um ponto de vista feminino a respeito da vida. Lóri, na verdade, é a personagem central, enquanto Ulisses ocupa um papel secundário, mero referencial para os pensamentos e atitudes de Lóri. O livro conta, acima de tudo, a viagem empreendida por Lóri em busca de si própria e do prazer sem culpa. Uma viagem na qual Ulisses funciona como um farol, indicando onde estão os perigos e o caminho correto para a aprendizagem do amor e da vida. Uma opinião pessoal, que depois da leitura coletiva do grupo Multiversos foi compartilhado por outras mulheres é que o protagonismo feminino de Lóri é sufocado durante a narrativa por um homem, que se acha um mestre na arte de bem viver. A narrativa acaba se tornando cansativa no decorrer da leitura pela aprendizado do prazer da protagonista está sempre entrelaçado ao outro.



Oi pessoal. Me contem:
Leram bastante esse mês? Já leram algum desses?

26 de setembro de 2023

Resenha: Claros Sinais de Loucura - Karen Harrington.

 

“É isso o que eu sou. Uma cripta de segredos.
Eles se agitam dentro do meu peito como pássaros engaiolados
que querem fugir, mas têm medo de voar.”




Claros Sinais de Loucura é um romance Young Adult escrito por Karen Harrington. que foi lançado no Brasil pela editora Intrínseca.   


⚠️ Alerta de conteúdo: Negligência parental, abuso de bebidas alcoólicas aborda o tema loucura de uma maneira pejorativa e esses conteúdos que podem ser sensíveis para os leitores e despertar gatilhos emocionais.
O livro é narrado sob a perspectiva da personagem Sarah Nelson passagem de infância para adolescência. Os personagens de Claros Sinais de Loucura são bem desenvolvidos e causam um conflito entre sentimentos negativos e positivos – principalmente o pai de Sarah. A protagonista, por sua vez, é cativante e, com a forma dolorosamente sincera e ingênua com que divide seus pensamentos.


“Sempre que comprar uma blusa nova ou algum creme para ficar bonita, vá e compre um livro na mesma hora. Também é importante embelezar a mente, não acha?”

Eu li Claros Sinais de Loucura em e-book no kindle. Já escrevi sobre: A minha experiência com um leitor de e- Books. O e-book traz uma diagramação simples, mas um texto sem erros. A tradução da obra é mais que excelente, já que é um livro com tantas simbologias e jogos de palavra, mas que não perdeu nada em qualidade após ser traduzido. 



Livro: Claros Sinais de Loucura
Título Original: Sure Signs of Crazy
Autora: Karen Harrington
Páginas: 256
Tradução: Edmundo Barreiros
Editora: Intrínseca
Ano: 2013




Claros Sinais de Loucura é um romance que acompanha a passagem de infância para adolescência de Sarah Nelson. Sarah é uma pré-adolescente que é negligenciada pelos pais: A sua mãe tentou afogá-la e ao irmão quando eles tinham apenas dois anos, e desde então mora em uma instituição psiquiátrica; O pai, professor, tornou-se alcoólatra. Por estar entrando na adolescência Sarah Nelson sente falta de uma figura materna por estar entrando na adolescência assuntos como: Primeira mestruação, beijo de língua e até um trabalho sobre a arvore genealógica da sua família que irão descobrir que a sua mãe está internada em uma clínica psiquiátrica e que pode ter herdado a genética da loucura de sua mãe.

“Como sempre, tenho que descobrir as coisas por conta própria e responder às perguntas que o meu cérebro inventa. Se você quer saber, estou à procura de qualquer sinal de estar enlouquecendo. Quando mais informação eu tiver, melhor poderei me defender do mundo, do cérebro dentro de mim que pode ou não ser igual ao dela.”

Sinopse: Você nunca conheceu ninguém como Sarah Nelson. Enquanto a maioria dos amigos adora Harry Potter, ela passa o tempo escrevendo cartas para Atticus Finch, o advogado de O sol é para todos. Coleciona palavras-problema em um diário, tem uma planta como melhor amiga e vive tentando achar em si mesma sinais de que está ficando louca. Não é à toa: a mãe tentou afogá-la e ao irmão quando eles tinham apenas dois anos, e desde então mora em uma instituição psiquiátrica. O pai, professor, tornou-se alcoólatra. Fugindo da notoriedade do crime, ele e Sarah já se mudaram de diversas cidades, e a menina jamais se sentiu em casa em nenhuma delas.
“Pessoalmente, eu ia preferir que um garoto percebesse qual livro eu estava lendo e me dissesse que também tinha gostado. Isso parece um sinal melhor de carinho do que um beijinho qualquer.”

A escrita de Karen Harrington é leve e bem estruturada, e ela consegue conferir ternura e genialidade a uma trama simples, mas que de simplista não tem nada. apesar de abordar assuntos sérios, "Claros sinais de loucura" é uma leitura leve e cativante.


A narração em primeira pessoa dá a oportunidade ao leitor em vivenciar o processo de passagem da fase de criança para adolescência de Sarah Nelson e o quanto ela é uma adolescente peculiar. A minha percepção durante a leitura de Claros Sinais de Loucura é que embora a escrita da e Karen Harrington seja leve e bem estruturada e ela consegue conferir ternura e genialidade a uma trama simples... Teve assuntos sérios como o alcoolismo do Pai da personagem Sarah Nelson e a própria loucura da personagem da Mãe foi tratada de uma maneira pejorativa durante toda a narrativa oque me decepcionou durante a leitura.

"Também sou um livro não lido. 
Estou esperando para saber o que acontecerá comigo."



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Estarei tagarelando por lá também



4 de julho de 2023

Resenha: A camareira (The Maid)- Nita Prose.

 

Sou sua camareira. Sei muita coisa sobre você.
Mais o que você sabe sobre mim?


O livro A camareira é narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de Molly.A personagem Molly Gray uma mulher de 25 anos descrita como uma pessoa com dificuldade em interações sociais ... De acordo com o desenrolar da leitura é perceptível que Molly Seja portadora do transtorno de espectro autista (TEA):

Os critérios de diagnósticos essenciais do TEA consistem em: déficits persistentes na comunicação social e na interação social e padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses ou atividades.




Embora, eu goste de livros em que a narrativa seja em primeira pessoa. A narrativa do livro A camareira torna-se um pouco lenta pois o propósito é enxergar o mundo de acordo com as dificuldades da personagem. Os personagens importantes é Avó de Molly Gray que morre a nove meses antes dessa história. Mas, é lembrada no decorrer da leitura pois, foi a primeira pessoa a “decifrar” O mundo e ensinar o ofício de camareira no Hotel Regency Grand, para Molly Gray.


Nita Prose atua há anos como editora e já trabalhou em diversos best-sellers. A camareira é seu romance de estreia. Em um belo dia de trabalho qualquer, Molly descobre o corpo morto de um rico e famoso empresário sr. Black e acaba virando a principal suspeita do assassinato. Agora ela tem que correr contra o tempo para provar sua inocência.


Título: A Camareira / Intrínsecos #41
Título Original: The Maid
Autor: Nita Prose
Série: ---
Páginas: 336
Ano: 2022
Editora: Intrínseca
Avaliação: ☕☕☕☕☕






Sinopse: Molly Gray tem dificuldade com interações sociais. Aos 25 anos, a jovem muitas vezes entende errado as intenções das outras pessoas, e sua avó costumava interpretar o mundo para ela, criando regras simples segundo as quais a neta poderia viver. Desde que a avó morreu, nove meses atrás, Molly tem navegado sozinha pelas complexidades da vida. Sua única alegria é ainda poder se dedicar com prazer ao emprego e realizar um trabalho impecável. Certo dia, ao entrar na suíte de Charles Black, a vida organizada de Molly irá virar de cabeça para baixo: além de encontrar os cômodos em completa desordem, a jovem se depara com nada menos que o próprio Sr. Black morto na cama. O seu comportamento incomum levanta suspeitas da polícia, e a camareira, acostumada a passar despercebida, logo se vê presa em uma teia de mentiras e mal-entendidos que não faz ideia de como desfazer.

Esse é o problema da dor. É tão contagiosa quanto uma doença. Ela passa da pessoa que a suportou primeiro para aqueles que mais a amam.


Enquanto leitora, conseguimos ver o mundo de acordo com a Molly Gray e sentir as nuances dos sentimentos e pensamentos de acordo com as suas dificuldades em interações sociais... Podemos perceber o quanto uma pessoa neuro-atípica sofre com o preconceito dos outros profissionais mesmo sendo uma excelente Camareira.




Nunca vou entender por que as pessoas acham a verdade mais absurda do que as mentiras.



O livro A Camareira um thriller/suspense de estreia escrito por Nita Prose tem uma escrita muito peculiar. Enquanto eu fazia a leitura eu fui percebendo o quanto é necessário a autora ter deixado claro o diagnóstico de autismo para a personagem Molly. Embora, a autora consiga construir o fluxo de pensamento da personagem de forma com que o leitor entenda como aquela reação, por mais fora comum que seja, faz sentido para ela. A autora mantém um pensamento preconceituoso dos leitores de que “Molly é apenas uma mulher estranha”. É uma crítica a sociedade que excluem as pessoas que julgam não ser “normais”.

15 de junho de 2023

Resenha: Ficante (Enlaçados Livro 1 )- Vanessa Lorenzi

 “Eu aposto cem reais que você não dança para mim”


Quais as chances de seu ficante te pedir em namoro em um ambiente lotado de estudantes? Quais as chances de você dizer sim mesmo acreditando que gosta de outra pessoa? Quais as chances de você se apaixonar pelo seu ficante-barra-namorado? E quais as chances de você acabar com um coração partido? Luiza começa a perder o controle de tudo à sua volta depois do SIM.



A Luiza já começa a história levando um fora do Yan, o melhor amigo do seu irmão por quem é completamente apaixonada. O livro é narrado sob a perspectiva de Luiza. Mas, Os capítulos são divididos entre Luiza e Theo e sabemos o que está acontecendo sobre diferentes perspectivas do relacionamento deles e sobre os acontecimentos da vida.



Livro: Ficante (Enlaçados Livro 1)
Autora: Vanessa Lorenzi (@autoravane.lorenzi )
Páginas: 266
Formato: E-book Kindle
Avaliação: ☕☕☕☕.


 
 Alerta de conteúdo: Luto, racismo, capacitismo +18.

A nossa protagonista Luiza era bastante insegura com a sua visão monocular e a prótese que só vimos o capacitismo em seu emprego que ela nem gostava... A sua insegurança sussurrava em seu ouvido que ela não é uma boa escritora e nunca vai conseguir lançar um livro. Theo era o ficante fixo que gostaria de namorar a Luiza mas, a insegurança da nossa protagonista muitas vezes deixa o leitor com raiva da protagonista. Anny é a amiga “leoa” que quer proteger o Theo pois sabe que o amigo é trouxa em seus relacionamentos.


Minha opinião sobre o livro: A narrativa do livro Ficante em primeira pessoa da personagem Luiza faz o leitor sentir todas as inseguranças da personagem... Queria muito que ela tivesse contado para os pais sobre os problemas que estavam acontecendo em seu emprego todos os personagens tiveram a sua importância durante toda a narrativa.

Esse post foi patrocinado pelo autor, mas segue as diretrizes de autenticidade do Expresso Literário, que sempre divulga opiniões sinceras acerca de toda e qualquer obra

7 de dezembro de 2022

Resenha: Nós e as Estrelas - Kelsey Oseid.

“Ligar os pontos. Minha mãe dizia que olhar as estrelas tinha a ver com isso. Lá em cima é como aqui embaixo, Jackie. Você precisa procurar as coisas que nos conectam...".

(Em Algum Lugar Nas Estrelas - Clare Vanderpool)


Você já parou para pensar o quanto do ritmo de nossas vidas é conduzido e determinado, dia após dia, por estrelas, planetas, cometas e constelações? Já se deu conta da sorte de nossa existência e de quão ínfimos somos diante de um universo aparentemente infinito e repleto de mistérios, muitos deles que mal começamos a entender? Uma viagem pelo céu, que procura investigar corpos celestes, mitos e histórias que criamos para tentar compreendê-los, esta é a proposta da artista Kelsey Oseid em seu deslumbrante livro Nós e as Estrelas.

Combinando arte, mitologia e ciência, Nós e as Estrelas proporciona um passeio de encher os olhos pelo céu em suas mais de cem ilustrações originais, pintadas à mão, acompanhadas de uma prosa informativa e lúdica que entrelaça lendas e mitos relacionando-os com fatos científicos. “Nossas antigas teorias sobre como o Universo funcionava eram imperfeitas, mas observar as estrelas foi a chave para algumas das conquistas mais importantes da humanidade”, escreve a autora na introdução da obra.



Nós e as Estrelas
Autor: Kelsey Oseid
Editora: Darkside Books
Avaliação: ☕☕☕☕☕






Vamos passear por noites estreladas para desbravar constelações, planetas, estrelas, cometas, asteroides, o Sol e a Lua, além de conhecer fenômenos celestes menos familiares como os planetas externos ao Sistema Solar, as nebulosas e o espaço profundo. A arte de Kelsey Oseid nos convida a revisitar a magia e o mistério que cobrem a nossa cabeça e, junto com uma narrativa atraente, proporciona o diálogo entre a razão e os nossos desejos, e reflete sobre o papel que a percepção humana teve e continua a desempenhar no mapeamento do céu.



Kelsey Oseid é ilustradora, autora e naturalista amadora. Suas ilustrações a guache enfocam assuntos da história natural, como taxonomia, biodiversidade e taxidermia, bem como assuntos relacionados, como astronomia e as formas como os humanos se relacionam com o mundo natural. Nós e as Estrelas é seu primeiro livro. É autora também de Whales:An Illustrated Celebration (2018), que explora o universo das baleias, golfinhos e botos, e de Nests, Eggs, Birds: An Illustrated Aviary (2020), dedicado aos pássaros. Ela mora em Minneapolis com o marido, Nick, e o filho. Saiba mais em kelzuki.com.

Nós e as Estrelas é também um convite para que possamos ficar cada vez mais sensíveis à magia que nos cerca, capazes de captar os sinais invisíveis e as silenciosas melodias do universo. A mágica dos astros e de suas constelações espelha a nossa: somos todos parte do mesmo extraordinário e insondável mistério. Uma obra encantadora que certamente vai despertar a curiosidade de bruxas, bruxonas, bruxos e bruxinhas interessados em aprender mais sobre o espaço sideral e aquilo que o constitui. Boa viagem! Coleção Magicae na DarkSide Books celebra a vida, as fases da lua, as marés internas e os mistérios dos oráculos. Livros repletos de encantamento que honram os poderes ancestrais e cultuam as leis da natureza. A magia que mora no farfalhar das folhas, na alquimia dos aromas, no sopro do vento e no virar das páginas também existe em todos nós. Magicae é o reencontro com a nossa própria essência.

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