8 de abr. de 2024

Resenha: Manual de assassinato para boas garotas #01 - Holly Jackson.


❝— Às vezes as histórias reais são tão perturbadoras quanto a ficção.❞



Hoje eu terminei a leitura de Manual de assassinato para boas garotas #01  um YA cativante, que usa os artifícios excelentes do suspense que faz parte do Box Manual de assassinato para boas garotas da Autora Holly Jackson lançado pela editora Intrínseca. 

“mas já aprendi a lição. ao pegar alguém mentindo sobre uma garota que foi assassinada, a melhor coisa a se fazer é perguntar à pessoa por quê.”
A narrativa do livro Manual de assassinato para boas garotas é uma leitura muito atrativa. Os capítulos são divididos em entradas do diário de produção de Pip com uma visão em terceira pessoa, que é um ponto de vista no qual o narrador não participa diretamente da história, embora possa estar a par de todos os pensamentos e ações dos personagens (onisciente). Com essa técnica, Holly Jackson tornou a leitura muito mais dinâmico, impossível de largar. 


A personagem principal Pippa Fitz-Amobi uma "boa garota" está prestes a concluir o seu ensino médio e decide fazer o seu projeto de conclusão de curso sobre a investigação do caso; Andie Bell: a garota mais bonita e popular da escola assassinada em 2012 por seu namorado, Sal Singh, que cometeu suicídio dias após o crime. Os personagens são cativantes, como Pip, que se desvia do caminho habitual, e Ravi, irmão de Sal, contribuem para a trama. Ravi destaca-se como o personagem mais impactante, adicionando profundidade à narrativa. Andie, a personagem desaparecida, é envolta em segredos misteriosos, intensificando o desejo de desvendar o que realmente ocorreu.


Título: Manual de assassinato para boas garotas #01
Título original: A good girl's guide to murder
Autora: Holly Jackson
Editora: Intrínseca
Tradução: Diego Magalhães e Karoline Melo
Gênero: Suspense e mistério




Sinopse: Todos em Little Kilton conhecem essa história. Andie Bell, a garota mais bonita e popular da escola, foi assassinada pelo namorado, Sal Singh, que se suicidou após o crime. Na época, não se falava em outra coisa. Cinco anos depois, Pip ainda vê as marcas que a tragédia deixou na cidade, desde as matérias tendenciosas da imprensa local até o ostracismo da família das vítimas. Mas a garota tem a impressão de que há peças faltando nesse quebra-cabeça.

Ela conhecia Sal desde a infância, e ele sempre foi gentil. Por que teria se tornado um assassino? E será que Andie era mesmo tão angelical quanto a imagem construída após a sua morte? Prestes a se formar no Ensino Médio, Pip decide analisar o crime em seu projeto de conclusão de curso e questionar alguns pontos da versão oficial. Porém, quando a pesquisa revela segredos aterrorizantes, ela percebe que se aproximar da verdade pode custar sua vida. Nessa investigação obsessiva e repleta de reviravoltas, Pip começa a se questionar se ainda é uma boa garota, no fim das contas. Porque, com a ajuda de Ravi, irmão mais novo de Sal, ela está disposta a tudo para fazer seu dever de casa, proteger quem ama e reescrever a história de sua cidade.


A leitura de Manual de assassinato para boas garotas tem uma atmosfera que lembra a série Pretty Little Liars, uma cidadezinha pequena, cheia de mistérios, mentiras, intrigas e personagens no ensino médio se metendo em assuntos de adultos. Nesses enredos os pais dos adolescentes são CEGOS e não veem as maluquices que eles estão fazendo. 

“Quanto mais tenho que mentir, mais fácil fica.” 

Holly Jackson começou a escrever histórias desde muito jovem, completando sua primeira (ruim) tentativa de escrever um romance aos quinze anos. Ela mora em Londres e além de ler e escrever, gosta de jogar videogame e assistir a documentários sobre crimes reais para poder fingir ser um detetive. Guia para assassinato de uma boa garota é seu primeiro romance. Você pode seguir Holly no Twitter e Instagram @HoJay92. 

 A diagramação é um ponto forte do livro: Ao todo, são cinquenta capítulos breves que intercalam entre o texto corrido, transcrições de entrevistas, trechos de conversas e o diário de produção de Pip, onde ela registrava todas as suas descobertas e suposições sobre o caso. Esse formato deixa o livro mais dinâmico e imersivo: estamos investigando e revirando aquele material apurado junto com Pip.Os itens de estudo relacionados ao relatório que são: Jornalismo investigativo, Psicologia e direito criminal são a mistura perfeita para a escrita de um livro de suspense perfeito! 



A minha percepção sobre a leitura de Manual de assassinato para boas garotas por ser o meu primeiro contato com a autora Holly Jackson que é uma fã de documentários sobre crimes reais para poder fingir ser um detetive. Instiga no leitor essa veia de investigação querendo montar um quadro investigativo e ler os relatórios de Pip faz o leitor ter uma experiencia mais imersiva na história. Tanto a personagem Pippa Fitz-Amobi quanto os outros personagens tem várias nuances durante toda a narrativa deixando esses personagens mais humanizados durante a leitura. 

“não tenho mais certeza de que sou a boa garota que sempre achei que fosse. Eu a perdi no meio do caminho.”




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