14 de maio de 2024

Resenha: Os Cem Anos de Lenni e Margot - Marianne Cronin.


"Uma amizade extraordinária. Cem anos de histórias prestes a serem contadas... antes que seja tarde demais.


O livro é narrado em primeira pessoa sob a perspectiva de Lenni uma adolescente de dezessete anos, seus sentimentos são bem expostos na narrativa, de forma que o leitor consegue se conectar com ela.
A narrativa entrelaça os pontos de vista de Lenni e Margot, proporcionando uma rica compreensão das diferentes fases da vida e das perspectivas que cada idade traz consigo. Cronin captura a essência das personagens de forma autêntica, explorando suas vulnerabilidades e forças, com muita sensibilidade. ️

“Desfruta da vida com a mulher que amas, durante todos os dias da fugitiva e vã existência que Deus te concede debaixo do sol.”

A amizade que floresce entre as duas protagonistas é comovente e transcende as barreiras da idade. Tornando a narrativa leve ao mesmo tempo que o humor seja ácido ao lidar com assuntos que sejam um tanto complicados como a vida & morte. Os personagens principais são: Lenni uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida... exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte; Margot uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni; Padre Artur é pároco na capela do hospital e é sempre atormentado com as perguntas da Lenni sempre se mostrando ser um homem doce e receptivo quando Lenni vai visitá-lo na capela do hospital. Lenni começa a frequentar as aulas de arte terapêutica. tornando-se um local importante para o encontro de Lenni e Margot.



Título: Os Cem Anos de Lenni e Margot
Título original: The One Hundred Years of Lenni and Margot
Autor: Marianne Cronin
Editora: Planeta
Páginas: 352
Ano: 2022
Avaliação: ★★★☆
*Assinatura da TAG livros




Sinopse: Lenni é uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida… exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte. Como um modo de preencher seus dias no hospital em que está internada e sozinha – e de cumprir uma aposta feita com o padre da capela –, Lenni começa a frequentar aulas de arte terapêutica. E é então que conhece Margot, uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni. A conexão entre elas é intensa e imediata, e as duas percebem uma peculiaridade: juntas, têm um século de vida! Para celebrar esses cem anos que compartilham, decidem montar uma exposição de cem pinturas. Em cada uma, retratam uma memória importante dos anos que viveram. Histórias de paixão, juventude, amadurecimento, alegria, afeto, de quando se encontra em alguém o amor de sua vida. Histórias que merecem, sempre, ser compartilhadas.

"A crueldade de estranhos não costuma me incomodar, mas a gentileza de estranhos é estranhamente destruidora."

Marianne Cronin nasceu em 1990, na Inglaterra. Formou-se em Inglês e Escrita Criativa pela Universidade de Lancaster, chegando depois ao PhD em Linguística Aplicada na Universidade de Birmingham. Hoje em dia, ela passa a maior parte de seu tempo escrevendo, ao lado de seu gato recém-adotado. Quando não está em sua escrivaninha, dedica-se ao teatro de improviso em West Midlands, onde vive. Os cem anos de Lenni e Margot é seu romance de estreia e está sendo adaptado para o cinema.


Eu adquiri essa edição especial na assinatura da TAG LIVROS. O Livro com brochura sem ilustrações (O mimo para os assinantes da TAG é um livro de colorir com ilustrações exclusivas inspiradas na obra.). A TAG convidou o estúdio Passeio para representar os múltiplos universos da protagonista.

⚠️ Alerta de conteúdo: Fala sobre doenças terminais e a morte. Mas, também conversa com a gente sobre a VIDA, em suas diversas oportunidades e perspectivas. Negligência parental através da personagem Lenni... Esse tema pode ser sensível para os leitores e despertar gatilhos emocionais.

Sinopse: Lenni é uma adolescente de dezessete anos, dona de uma personalidade especial e de muito carisma. Pode-se dizer que é uma garota cheia de vida… exceto que, segundo os médicos, ela está à beira da morte. Como um modo de preencher seus dias no hospital em que está internada e sozinha – e de cumprir uma aposta feita com o padre da capela –, Lenni começa a frequentar aulas de arte terapêutica. E é então que conhece Margot, uma senhora de oitenta e três anos, doce e de coração rebelde como o de Lenni. A conexão entre elas é intensa e imediata, e as duas percebem uma peculiaridade: juntas, têm um século de vida! Para celebrar esses cem anos que compartilham, decidem montar uma exposição de cem pinturas. Em cada uma, retratam uma memória importante dos anos que viveram. Histórias de paixão, juventude, amadurecimento, alegria, afeto, de quando se encontra em alguém o amor de sua vida. Histórias que merecem, sempre, ser compartilhadas.


Marianne Cronin nasceu em 1990 e vive em Birmingham, onde obteve um Ph.D. em Linguística Aplicada examinando a ligação entre linguagem e humor na ficção. Atualmente trabalha como professora do ensino superior. Em seu tempo livre, ele realiza comédias de improvisação com o grupo Box of Frogs, de Birmingham.

“A RESPOSTA QUE EU TENHO, A ÚNICA RESPOSTA QUE TENHO – ELE DISSE –, É QUE VOCÊ ESTÁ MORRENDO PORQUE ESTÁ. NÃO PORQUE DEUS DECIDIU TE PUNIR OU PORQUE ELE NÃO SE IMPORTA COM VOCÊ, MAS SIMPLESMENTE PORQUE SIM. É UMA PARTE DA SUA HISTÓRIA.”

A minha percepção sobre a leitura de Os Cem Anos de Lenni e Margot é que é uma obra literária que faz parte do gênero sick-lit, refere-se aos romances sobre histórias tristes e melancólicas que envolviam personagens com doenças graves e/ou terminais. Porém, diferente de outros sick-lit´s não foca na doença de seus personagens, mas sobre as histórias que Margot conta sobre o seu passado faz parte do processo terapêutico juntamente com os desenhos que eram feitos na sala Rosa. Eu como Psicóloga com pós-graduação em Arteterapia senti falta de uma análise terapêutica dos desenhos no desenrolar da história. A lenni é uma adolescente bastante perspicaz em lidar com assuntos muito complicados para a sua faixa-etária. 

No desenrolar da história, compreendemos que a maturidade vem devido a negligência de pais ausentes ela teve que lidar com assuntos difíceis desde muito cedo. A amizade com o Pr. Artur fazendo que ela questione a fé enquanto lida com assuntos tão ambíguos quanto a vida e a morte. É uma leitura emocionante sobre a amizade entre gerações que usa a arte para transformar a vida em um ambiente hospitalar menos hostil.

“Obrigada, doce Lenni. Você tornou a espera pela morte muito mais divertida do que deveria ser.”

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