15 de janeiro de 2021

Resenha: o céu está em todo lugar

"Eu deveria estar de luto, não me apaixonando..."



Tenho esse livro há mais ou menos 5 anos. E desde então, está na minha estante na parte dos livros "já lidos" porém, não lembrava de já ter lido ou abandonado á leitura... Na semana passada, zapeando na blogosfera cheguei a ler algumas resenhas e trechos e resolvi finalmente ler. 


Uma das grandes lições desse livro é que aprendemos cedo ou tarde que as pessoas que amamos se vão e simplesmente temos que virar protagonistas da nossa própria história. A leitura do livro é simples e bela, juntamente com a história da nossa John Lennon - apelido carinho dado por Joe -. Você se envolve de uma forma surpreendente com Lennie e torce para a sua felicidade. Na maioria do início dos capítulos, há poemas ou mensagens escritos por Lennie. Adorei a ideia.

                               
Livro: o céu está em todo lugar
Autor (a): Jandy Nelson 
 Editora: Novo Conceito 
 Número de páginas: 420


 



Sinopse: Este é um livro de estreia vibrante, profundamente romântico e imperdível. Lennie Walker, de dezessete anos de idade, gasta seu tempo de forma segura e feliz às sombras de sua irmã mais velha, Bailey. Mas quando Bailey morre abruptamente, Lennie é catapultada para o centro do palco de sua própria vida - e, apesar de sua inexistente história com os meninos, inesperadamente se encontra lutando para equilibrar dois. Toby era o namorado de Bailey, cujos sentimentos de tristeza Lennie também sente. Joe é o garoto novo da cidade, com um sorriso quase mágico. Um garoto a tira da tristeza, o outro se consola com ela. Mas os dois não podem colidir sem que o mundo de Lennie exploda...

O que há de errado comigo? Que tipo de garota quer beijar rapazes no meio de um funeral? Que tipo de garota quer agarrar um cara em uma árvore, depois de dar uns beijos no namorado da irmã (morta) na noite anterior? E por falar nisso, que tipo de garota quer beijar o namorado da irmã?"

 

"Como vou sobreviver a essa saudade? Como os outros fazem? As pessoas morrem o tempo todo. Todo dia. Há famílias no mundo olhando para camas em que ninguém mais dorme, para sapatos que não são mais usados. Famílias que não precisam mais comprar um tipo específico de cereal, de xampu. [...] Não acredito que o tempo cura. Não quero. Se curar, significa que aceitei o mundo sem ela."

 

"É aí que me dou conta. Minha irmã vai morrer todos os dias, pelo resto da minha vida. A dor dura para sempre. Não desaparece nunca, torna-se parte de nós, a cada passo, a cada suspiro. Nunca vai parar de doer, Bailey, porque nunca vou deixar de gostar muito de você. É assim que é. A dor e o amor caminham juntos, um não existe sem o outro."

Ela se foi e o mundo caminha vagarosamente sem ela..." - pág. 142


"Anos atrás, estava deitada no jardim da vovó e Big perguntou o que eu estava fazendo. Disse-lhe que olhava para o céu. Ele respondeu - Essa é uma concepção errada, Lennie, o céu está em todo lugar, começa aqui, aos nossos pés." - pág. 183

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