Segundo os arquivos do meu Blog Pessoal a primeira resenha que eu
escrevi foi sobre o livro O Livro da
Loucura e das Curas da autora Regina
O´Melveny. Na época, que eu comecei a ler esse livro eu estava na 7° fase
de Psicologia e intercalava a leitura do livro com as leituras obrigatórias da faculdade e
parando um pouco de ler nas semanas de provas e trabalhos do semestre.
A narrativa do livro "O Livro da Loucura e das Curas" é mais lenta do que eu sou acostumada (não me perdi ao decorrer da história...) esse é o primeiro romance escrito pela autora Regina O´Melveny e ela soube usar aventura e romance na dose certa sem deixar a história melosa demais.
Os capítulos do livro vão intercalando com as cartas que seu pai mandava para sua filha Gabriella Mondini de acordo com as cidades que ele ia parando afim de descobrir mais curas para as doenças que ia descobrindo em sua jornada para colocar em seu livro "O livro das Curas".
Quando li a primeira descrição (com tanto detalhes...) de uma doença nesse livro, eu achei que tinha pegado algum livro de Psicopatologia da faculdade por engano, confundi com o DSM-IV - Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Norte-Americana de Psiquiatria, IV mesmo as doenças sendo fictícia e algumas delas vir para o lado mais poético, como a doença da lágrima negra que aflige as mulheres angustiadas que não conseguem falar sobre os seus sofrimentos.
Selo: Novo Conceito
Ano: 2013
Páginas: 352
Sinopse; Após o desaparecimento repentino de seu pai, Gabriella Mondini enfrenta uma crise: sem o seu aconselhamento, ela não pode mais praticar a medicina. Então, junto de seus dois fiéis servos, Olmina e Lorenzo, ela explora toda a Europa para descobrir para onde — e por que — ele se foi. Seguindo pistas das ocasionais e enigmáticas cartas do pai, ela vasculha as capitais européias expandindo os horizontes de seu mundo e acrescentando conhecimentos ao imenso livro das curas que está escrevendo. No entanto, ela não conhecerá apenas os limites físicos do continente, mas, também, os mistérios do amor, da perda e da mortalidade. Mistérios que estão no coração de cada alma viajante, especialmente na alma de seu pai.
“[...] choram pelas palavras não ditas que povoam a sua solidão.”
O excesso
de descrição dos lugares que Gabriella Mondini, Olmina e Lorenzo passaram para
seguir com a Jornada traçada pelo pai, fez a narrativa ficar cansativa. A falta
de resolução no final fez parecer que a jornada foi à toa e que nada foi
resolvido. Gabriella aprendeu tanto, cresceu tanto e viu muitas coisas. Não
caberia um final de uma menina romântica que no inicio chegou a negar o amor
achando que isso atrapalharia o desempenho dela na medicina.
Estarei tagarelando por lá também
FanPage | Instagram| Bloglovin
Nenhum comentário
Postar um comentário