17 de dez. de 2020

Resenha: Cidade de Papel

Esse livro, serviu para que eu fizesse as pazes com o autor Jonh Green... No começo do ano de 2013 eu li "A Culpa É Das Estrelas" e foi um dos melhores livros que li naquele mesmo ano. Para ficar decepcionada e um pouco com ciúme no ano seguinte 20014 com a adaptação cinematográfica. 


Titulo: Cidades de Papel
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Ano: 2008
Páginas: 368
Avaliação: ☕☕☕☕☕



No ano de 2014, comecei a ler "O Teorema Katherine" a leitura estava lenta quase emperrando... Só não desisti, porque eu não sou de abandonar leituras... A ultima leitura daquele ano foi "Deixe a neve cair" e fiquei cri-cri com o John Green deixando o livro Cidade de Papel aliás, comprado na mesma época que comprei "O Teorema..." na prateleira dos "livros não lidos". No mês de Dezembro, resolvi dar uma chance para esse livro que iria completar 1 ano na parte dos "não lidos" na estante.


Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia.


A leitura que mais se aproxima da "A Culpa É Das Estrelas" com escrita tipica do John Green sem deixar o leitor entendiado. Li o livro em menos de uma semana, e não economizei nos post its pois, precisava marcar de alguma maneira as frases e passagens que eu achei bacana:


" - (...) E nos seus momentos finais (...) vai dizer para si: 'Bem, desperdicei minha vida inteira, mas pelo menos invadi o SeaWorld com Margo Roth Spiegelman no último ano do colégio. Pelo menos "carpei" um diem. ".

"Talvez a certeza de que ela esta viva torne tudo isso possível de novo - mesmo que eu nunca tenha a prova disso. Eu quase posso imaginar uma felicidade sem ela, a capacidade de deixa-lá ir embora, de sentir que nossas raízes estão interligadas mesmo que eu nunca mais veja aquela folha de relva novamente.". 

"Uma cidade de papel para uma menina de papel. (…) Eu olhava para baixo e pensava que eu era feita de papel. Eu é que era uma pessoa frágil e dobrável, e não os outros. E o lance é o seguinte: as pessoas adoram a ideia de uma menina de papel. Sempre adoraram. E o pior é que eu também adorava. Eu tinha cultivado aquilo, entende? Porque é o máximo ser uma ideia que agrada a todos. Mas eu nunca poderia ser aquela ideia para mim, não totalmente.guarda roupa planejado.".

"É muito difícil ir embora – até você ir embora de fato. E então ir embora se torna simplesmente a coisa mais fácil do mundo.".




Cidades de papel tem romance, aventura, festas e papais noéis negros... e tudo isso se encaixa perfeitamente, formando uma ótima história. O livro mostrou como as pessoas são apenas… pessoas. E devemos olha-las como uma janela, não um espelho. É um livro bastante reflexivo, que nos faz pensar sobre a vida e sobre o que as pessoas significam para nós, e também sobre como botamos algumas delas num pedestal e esquecemos que elas são seres humanos como qualquer um. E o que eu mais amo na escrita do John Green, é o fato dele conseguir criar um livro com tudo isso de uma forma que é divertida e atraente, sem ficar tedioso e de uma maneira que consegue nos segurar até o final da história.



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