Meu Ano em leituras – 2024 [parte 02]

Eu passei o ano inteiro temendo o momento de escrever esse post no estilo Retrospectiva Literária porque, eu passei três meses com uma pequena ressaca junto com algumas preocupações com a minha saúde... Enquanto lá pra Julho eu entrei em um clube de leitura aqui na minha cidade... Além, dos outros dois clubes literários on-line (Amo minhas amizades literárias!). A minha meta literária é ler um livro por mês. Porém, em alguns meses eu consegui ler três livros... Os encontros literários foram essencial para manter o hábito de leitura e a criação de conteúdo literário.

A leitura de Olhos D’Água da autora Conceição Evaristo lançado pela editora Pallas foi uma leitura surpreendente.

Em Olhos d’água estão presentes mães, muitas mães. E também filhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidade e vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer idealizações, são aqui recriadas com firmeza e talento as duras condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.
Avaliação: ☕☕☕☕☕

Eu geralmente fujo de livros Hipados porque geralmente eu me decepciono com as leituras...

As irmãs Blue escrito pela autora Coco Mellors é romance contemporâneo. As irmãs Avery, Bonnie e a Lucky mantiveram as lembranças da Nicky transformando-a em uma personagem interessante embora estivesse morta. Porém Avery, Bonnie e a Lucky não tem profundidade suficiente para tornar a história interessante e atrativa como se propôs...

Avaliação: ☕

Nunca vi a chuva escrito pelo autor Stefano Volp é uma leitura rápida. Mas, cheia de furos e personagens sem sentido que não se aprofundou em nenhum assunto importante para o transcorrer da história. O protagonismo PCD é marcado com bastante capacitismo do personagem principal. Apesar de tudo isso, eu gostei da leitura. 

Avaliação: ☕☕☕

A minha percepção sobre a leitura do Nem te conto escrito por Emily Henry é um romance cotidiano radiante e divertido que é o puro suco da fofoca! O crescimento emocional de Daphne é sutil... A dependência que ela tinha de Petter que é demostrada durante a narrativa com o os traumas de infância de um pai ausente. O personagem Miles foi uma incógnita durante metade da história descrito somente como um espírito livre que fuma um baseado de vez em quando para relaxar... No início, eu esperava uma atitude além de ser somente um colega de quarto que gostou da ideia de Daphne de fingir que estavam juntos... Diferente de Daphne o Milles é uma incógnita.

Avaliação ☕☕☕☕☕💓

Achei o livro Buscai As Coisas Do Alto escrito por Padre leo em um desses passeios... Em Buscai as coisas do Alto, o autor nos mostra a importância de encontrar o sentido para a nossa existência e de prosseguir no caminho, mesmo em meio à dor. É no Alto que está a nossa meta e é por ela que devemos lutar.

As leituras abandonadas de 2024 são: A cor púrpura - Alice Walker; Meu Coração E Outras Cicatrizes - Matheus Campos; A Adorável Loja de chocolates de Paris Jenny Colgan; Uma Noite com Audrey Hepburn escrito por Lucy Holliday e Torto Arado escrito por Itamar Vieira Junior.

Leituras que comecei a ler ano passado e terminarei de ler em 2025:

• O herói que faltava e Como Agarrar uma Herdeira ambos romances escrito por Julia Quinn e lançado pela editora Arqueiro.
  
  
• A estranha Sally Diamond é um suspense eletrizante escrito sobre uma mulher enigmática obrigada a confrontar um passado do qual ela não tem nenhuma memória, mas cujas consequências são devastadoras. Liz Nuget apresenta um quebra-cabeça de atrocidades para contar uma história brutal e doentia e, ao mesmo tempo, hipnotizante.
  
  
• A gente se vê na parada Em seis contos emocionantes, os autores Abdi Nazemian, Ariel F. Hitz, Arquelana, Mariana Chazanas, Pedro Rhuas e Ryane Leão apresentam histórias que celebram as inúmeras formas de amor e os múltiplos encontros da comunidade queer durante a maior Parada do Orgulho LGBTQIAP+ do mundo.
  
  
• A Trança é um livro de Ficção Feminina escrito por Laetitia Colombani lançado pela editora Intrínseca. As histórias dessas mulheres têm pouco em comum. Todas elas são fortes, mas estão inseridas em uma sociedade machista, injusta e hipócrita. Todas elas travam suas batalhas, internas e externas, dia após dia, a fim de conseguir o que é seu por direito: uma vida digna, simples.