Quero sentir o que há para sentir
enquanto eu estiver aqui.
Em seu primeiro livro de não ficção, o premiado autor de A culpa é das estrelas analisa as contradições e as maravilhas da humanidade Que John Green é um dos autores contemporâneos mais queridos não é novidade. Sua sensibilidade e seu talento para traçar histórias inesquecíveis tornaram seus romances sucessos mundiais, e agora o celebrado escritor nos oferece uma necessária dose de esperança em sua estreia na não ficção.
Autor: John Green
Editora: Intrínseca
Tradução: Alexandre Raposo e Ulisses Teixeira
Páginas: 384
Avaliação: ☕☕☕
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Sinopse: Refletindo sobre temas que vão de Super Mario Kart e o pôr do sol a pinturas rupestres e o hábito de procurar estranhos no Google, os ensaios perspicazes e bem-humorados reunidos nesta coletânea são uma celebração genuína da capacidade humana de se apaixonar pelo mundo. O termo “Antropoceno” foi proposto para designar a era geológica atual, em que os seres humanos remodelaram o planeta e sua biodiversidade de maneira profunda, para o bem e para o mal.
A humanidade é cheia de facetas contraditórias e invenções intrigantes, e John Green se propõe a avaliá-las de forma nada imparcial. Afinal, no Antropoceno, não há observadores desinteressados, apenas participantes. Como o próprio autor reconhece, esses ensaios também são, de certa forma, uma autobiografia. Escrito em parte durante o turbulento período de pandemia global e baseado em seu podcast de sucesso, Antropoceno: notas sobre a vida na Terra nos guia pelas sutilezas dessa nova realidade e nos dá a segurança de que podemos até desconhecer o caminho que estamos seguindo, mas com certeza estamos em boa companhia.
A leitura de "Antropoceno: Notas Sobre a Vida na Terra" tem uma linguagem fluida e é dividido em capítulos curtinhos sobre temas diferentes, mas que na linha narrativa se equilibram muito bem. Escrito em parte durante a pandemia mundial de Covid-19 e baseado em seu podcast de sucesso, Antropoceno: notas sobre a vida na Terra nos guia pelas sutilezas dessa nova realidade e nos dá a segurança de que podemos até desconhecer o caminho que estamos seguindo, mas com certeza estamos em boa companhia. O livro carrega uma sensação tranquilizadora de que tudo tem um motivo por trás e carrega uma história, uma luta, um fragmento de esperança.
Embora, eu considere que escrever sobre a pandemia da Covid 19 ainda é um assunto muito recente que pode despertar alguns gatilhos por ser considerado um assunto sensível o autor soube escrever com uma delicadeza impar sobre as suas vivências durante a pandemia.
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