2 de ago. de 2022

[Rewiew]: Um livro que eu gostaria de re-lêr antes que 2021 acabe...

" É possível saber um monte de coisas e mesmo assim
não acreditar em nenhuma delas."


Em novembro/2020 criei o Blog Expresso Literário como extensão ao perfil literário no Instagram... E comecei a organizar as minhas resenhas literárias/fotografia para escrever somente no blog/instagram literário. 

No primeiro texto, que eu escrevi aqui eu usei a fotografia do livro A Guerra Que Salvou A Minha Vida da escritora Kimberly Brubaker Bradley para ilustrar o texto... Essa foto tem um significado importante para mim e para o Expresso Literário [Foi uma das primeiras tentativas de fotografar um produto]. Eu comecei a gostar do resultado das minhas fotografias “Gostar do resultado é importante.”Embora, as técnicas sejam importantes... quando eu falo em fotografia artística o que vale é o visual não a técnica.



Comecei a criar um cenário para as minhas fotografias, Eu acabei experimentando alguns acessórios para complementar o visual: A xicara de chá que eu "roubei" do jogo de chá dos meus avós eles ganharam de presente de Bodas de Prata, os livros que restaram da coleção do meu pai e  alguns acessórios que contem na narrativa. Por exemplo nessa duologia   são os botões e acessórios de costura.

Eu sou uma grande entusiasta das minhas fotografias.  Sem querer, eu acabei criando um cenário para as minhas fotografias e devezenquando esse cenário retorna em minhas fotografias aqui no blog/bookstagram.

A fotografia de produto é um segmento do mercado de fotografia profissional. Esse nicho consiste em registrar e capturar produtos a serem vendidos ou divulgados.

A escrita de Kimberly Brubaker Bradley me conquistou desde as primeiras páginas... Quando eu li A Guerra Que Salvou a Minha Vida pela primeira vez lá em meados de 2017... Eu me identifiquei de imediato com a personagem Ada uma menina de dez anos que sofre agressões físicas e psicológicas de sua mãe porque ela tem “pé torto”. Eu tenho pés feios com direito a duas unhas encravadas nos dedões. Isso não dificulta a minha habilidade de locomoção mas a estética sempre foi algo que me incomodou. Tem uma frase nesse livro “Meu pé ruim fica muito longe do meu cérebro” que eu á usaria em algum momento que as pessoas ficassem encarando muito o meu pé.



A minha percepção sobre a continuação de A Guerra que Salvou a Minha Vida é que a leitura torna-se realmente necessária. A narrativa do livro A Guerra Que Me Ensinou a Viver mostrou o amadurecimento tanto da Ada quanto dos outros personagens a Kimberley B. Bradley conseguiu escrever de uma maneira tão sensível sem perder a essência da história. A personagem Ruth, uma garota judia e alemã, que gera uma comoção no chalé lembrou-me da personagem Ada no início da história e o quanto é necessário olhar o sofrimento do outro para reconhecer as nossas próprias dores...

Eu acabei re-escrevendo a resenha do livro A Guerra Que Salvou a Minha Vida e escrevendo a resenha do livro A Guerra Que Me Ensinou a Viver depois dessas re-leituras eu percebi que as palavras de Kimberley B. Bradley irá me marcar durante a minha vida.



Qual o livro que você gostaria de re-lêr antes que o ano acabe?


2 comentários

  1. As fotos estão simplesmente lindas!
    E esse livro eu amei e olha que não costumo curtir continuações....
    Só teve uma passagem que me deixou arrasada.....

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  2. As suas fotos são sempre lindas! E é tão bom quando um livro marca a gente desse jeito, né? Pra mim são muitos os livros que me marcaram profundamente, qualquer dia faço um post sobre isso. Bjks

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