28 de agosto de 2022

Livros que irei levar para a vida.

No mês passado, a Lily Viana do blog Tempos Literários escreveu sobre os livros que marcaram a sua vida como leitora. E pediu para os seus leitores responderem sobre esses livros preferidos nos seus comentários daquele post. Mas, ela sabe (ou desconfia) o quanto eu sou "prolixa" com as palavras que transformo tudo em um texto com 3 páginas... Pedi a permissão para a Lily Viana para escrever sobre os livros que marcaram a minha vida enquanto leitora.




Irei começar por Feliz ano velho do escritor Marcelo Rubens Paiva. Eu comecei a ler esse livro em uma edição antiga que tinha na biblioteca da faculdade... Embora, eu não tivesse lido a sinopse eu sabia que tratava-se da biografia de Marcelo Rubens Paiva mas, ao ler as primeiras páginas o humor ácido dos relatos transforma esse livro em mais que autobiografia, o livro é um relato de uma época! Um clássico. Pretendo fazer a re-leitura desse livro ainda esse ano. Porém, eu tenho receio de não gostar tanto da leitura como eu gostei na época que eu li.


Eu li o livro Pretinha, Eu? escrito por Júlio Emílio Braz na aula de português
do 5° ano. A professora quis abrir um diálogo entre os alunos sobre preconceito, racismo & bullying... Ela acabou pesando a mão no ultimo termo e acabou me transformando em um bode expiatório e acabei virando “a Pretinha da história...”.




Na época, a primeira pessoa que eu vi falar sobre Extraordinário – R. J. Palácio foi a Helô, da Intrínseca. O livro Extraordinário conta a história de Auggie, um menino de 10 anos de idade que nasceu com uma deformidade genética no rosto. Ele passou por quase 30 cirurgias ao longo desses anos, o que dificultava seu ingresso na escola para estudar... Esse é o livro que eu deveria ter lido na época de Pretinha mas, acredito que esse livro chegou no momento certo para ver o quanto eu amadureci desde então.



Eu coloquei uma “pá de cal” em Leituras Coletivas relacionadas com o Setembro Amarelo. Logo depois, da leitura do livro Flores para Algernon – Daniel Keyes. Embora, o livro Flores para Algernon seja uma leitura necessária para qualquer pessoa... É necessário ter uma sensibidade na leitura que demostra quanto os seres humanos podem ser cruéis com as pessoas que tem alguma vulnerabilidade como doenças físicas e mentais. Ainda escreverei sobre as minhas experiências literárias... Mas, eu irei levar esse livro para a minha vida e ler sempre que necessário.


Eu adoro a escrita do João Verde. O livro Tartarugas Até Lá Embaixo escrito pelo John Green foi esperado com muitas expectativas dos leitores que conheciam o John Green pelo livro A Culpa é das Estrelas. Até pra o próprio autor, ele fala claramente isso em uma das suas entrevistas. A escrita de John Green para explicar sobre Transtorno Obsessivo Compulsivo ele faz você entrar na mente da personagem Aza que sofre com o TOC e as nuances do transtorno na sua saúde mental.




Há primeira vez, que eu ouvi sobre o livro Passarinha escrito pela Kathryn
Erskine
foi na internet. Na época, ninguém escrevia conteúdo literário e as resenhas literárias eram escritas de outra maneira... Ano passado, esse livro estava disponível no Kindle Unilimited e fiquei muito contente e com grandes expectativas que finalmente eu iria ler esse livro que marcou a minha vida desde a leitura das primeiras páginas...





Todos os livros citados nesse texto exceto Feliz ano velho e Extraordinário tem resenha aqui no Expresso Literário.

2 comentários

  1. Ótimas escolhas!
    Só li Passarinha, que mexeu muito comigo

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  2. Oiiiie,
    AAA, eu amei demais as suas escolhas...
    Extraordinário é perfeito demais e flores para algernon acabou com a minha vida depois que terminei de ler ele...sabe aquele choro que ficou preso a leitura inteira e depois só veio no final, pois é, aconteceu isso comigo ao terminar ele.
    Preciso muito ler Passarinha, vejo muitos falarem bem!

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