19 de jan. de 2022

Primeiras Impressões #08: A Guerra Que Salvou a Minha Vida, Kimberly Brubaker Bradley.


No inicio do mês, eu comecei a re-leitura do livro A Guerra Que Salvou a Minha Vida da Kimberly Brubaker Bradley. Eu fiz essa leitura em 2017 quando o livro recém tinha lançado e esse é um dos meus livros favoritos da vida! eu sempre estou falando desse livro no Blog/Instagram do Expresso Literário e faz um tempinho que eu queria fazer essa re-leitura.



-“Você não passa de uma desgraça! ” Ela gritava.
_“ Um monstro, com esse pé horrível! ” Acha que eu quero que o mundo todo vendo a minha vergonha? ”.

A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial, onde os irmãos Ada e James vivem com a mãe em Londres. Nós conhecemos a protagonista da trama logo no início, quando somos apresentados a uma menina de dez anos que sofre agressões físicas e psicológicas de sua mãe porque ela tem ”pé torto”. Enquanto seu irmão James – ao qual ela é muito apegada e serve de motivação para que ela siga em frente – pode sair e descobrir o mundo brincando com as outras crianças, ela precisa ficar isolada em seu apartamento, pois sua mãe a considerada uma vergonha e acredita que ela não é merecedora de ser feliz pela deficiência que tem.


Nas primeiras 100 páginas... Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando. Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.

A escrita de Kimberly B. Bradley é maravilhosa! Suas palavras, fluem com a capacidade incrível de transportar o leitor em uma imersão na história... Já estou prevendo lágrimas e surtos ao decorrer da leitura por causa das crianças Ada e o seu irmão mais novo James.

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Um comentário

  1. Oie, tudo bem? Ah, essa edição é tão linda. Uma amiga minha já leu duas vezes e gostou muito. Deve ter sido muito difícil para a protagonista ficar trancada dentro de casa enquanto as outras crianças brincavam. E quanto aos maus tratos? Que situação mais triste. Fiquei curiosa para conhecer o restante da história. Um abraço, Érika =^.^=

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